quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Nos Braços de Morfina

Caros amigos, chego até vós com uma história de amor.
Acordei com ela, num dia quente de agosto. Acariciava-me o corpo com milhões de pequeninas mãos, pequeninos braços que conciliam a dor que sabia dever estar a sentir. Abraçou-se a cada nervo de mim e quem implorou para me apaixonar por ela fui eu - e ainda dizem que se conquista um homem pelo estômago. Não, é mesmo por via parentérica, com a fome posso eu bem, minha gente... mas a Morfina... ai a Morfina, minha gente, é o menos injusto substituto que eu conheço para a Cerveja.
É sentir o seu toque inebriante, a indolência dos lábios espraiando-se na despreocupação de um sorriso. Ai, como descrever o amor?


Palavras para quê?

Miguel de Miguel

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