quarta-feira, 4 de agosto de 2010

"Como posso tomar parte em tão ilustre empreitada?"

Decretam-se, num documento oficial a ser posteriormente revisto e integrado na futura Constituição da Confraria, Os Requisitos e O Ritual que devem ser cumpridos para que o aspirante pertença à Confraria

Do requerido a um aspirante a Confrade
São sete os requisitos:
1º Não apenas gostar de cerveja, nutrir sim um amor desmesurado pel’A Cerveja.

2º Respeitar a superioridade hierárquica dos Grão-Mestres e reconhecer a grandiosidade d'A Litrosa

3º O aspirante a confrade deverá ter talento artístico nalguma área, invocando esse mesmo talento como um dos atributos para poder fazer parte d’A Confraria da Cerveja.

4º O aspirante a confrade terá de conseguir referir pelo menos uma excelente razão pela qual deverá ter o privilégio de ingressar na Confraria da Cerveja.

5º Ter a capacidade anatómica de efectuar o cumprimento secreto dos membros da Confraria da Cerveja [a desvendar ao aspirante em ocasião oportuna].

6º Poder ter a honra envergar o traje académico, um dos símbolos máximos da Confraria e a indumentária obrigatória em qualquer cerimónia oficial.

7º Possuir a resistência para consumir 1 (um) litro de Cerveja sem perder ou ver diminuídas as suas capacidade motoras, sensoriais e cognitivas.


Do Soleníssimo Ritual de Iniciação à Confraria da Cerveja
O Ritual de Iniciação tomará lugar no chão sagrado de criação d’A Mui Ilustre Confraria da Cerveja, à Travessa da Espera, no Bairro Alto. O aspirante a confrade deve comparecer às vinte e três horas de uma quinta-feira, sozinho, trajado e com a capa traçada, na posse de duas Litrosas, uma para si, na mão direita e outra na mão esquerda, que deve oferecer aos Grão-Mestres em sinal de respeito e devoção. Estes comparecerão pontualmente, três minutos depois, seguidos dos restantes confrades que, no entanto, não se dirigirão ao aspirante. O aspirante deverá saudá-los com O Cumprimento, a que responderão em sinal de que aceitam iniciá-lo.
O ritual será efectivado na presença d’A Litrosa.
O aspirante deverá beber uma Litrosa de olhos fechados enquanto os Grão-Mestres completam a parte mais secreta do ritual, que terá a duração d’O Fado do Estudante e será finalizada com a ordenação do Confrade. Este deverá agradecer aos Grão-Mestres da forma mais eloquente e estranha que lhe ocorra e homenagear A Litrosa beijando a orla da capa do Grão-Mestre que a esteja a segurar.

A tampa da Litrosa esvaziada pelo confrade iniciado será amolgada pelos Grão-Mestres e deverá ser usada como insígnia pessoal no bolso superior esquerdo da batina, quando trajado.
Os Grão-Mestres oferecer-lhe-ão ainda um emblema que deverá, quando autorizado pela entidade responsável pela seu reconhecimento n’A Praxe, usar na capa.
Após O Ritual, estará conferido ao confrade o grau de Confrade Aprendiz.

Decretado pelos Grão-Mestres, Redigido pelo Escrivão e esperando autenticação via [UPDATE] pelo Presidente da Mesa

[UPDATE]Eu, João Gramaça, Presidente da Mesa, autentico a acta acima redigida pelo excelso Grão Mestre e Escrivão Miguel de Miguel. Tenho dito.

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